Parte Três: Post Mortem - XXI

O ar se recusava a entrar nos meus pulmões. Apenas um vislumbre fez com que eu desse meia-volta e corresse, fugindo do apartamento. O horror me consumia feito chama em lenha seca.

E então parei.

“Meu nome”. Meu nome estava lá, pregado a um cadáver. Um cadáver que provavelmente seria encontrado em breve.

Sentindo as lágrimas forçando caminho para fora, obriguei-me a me virar outra vez. Não queria voltar, não queria vê-la de novo. Mas precisava.

Cobri a boca. Meus passos de volta foram ainda mais apressados. Queria terminar com isso logo. Tentei não me focar no rosto horrível dela. Agora reconhecia o ruído da corda. Aproximei-me, mal acreditando no que estava fazendo, agarrei a folha de papel e a arranquei. Quis me livrar dela imediatamente, mas não podia, não ali.

No chão, jazia tombada uma cadeira que provavelmente fazia parte

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