Parte Dois: Serpente - XVIII

Em silêncio, chamei seu nome. Leon se virou, por um instante lançando o olhar na direção em que eu estava, mas não se atentou a mim. Deu meia-volta e começou a andar na direção do balcão. Contive o desejo de gritar por ele enquanto começava a caminhar. Antes que eu pudesse me aproximar, a mulher de verde me segurou levemente pelo braço, obrigando-me a desviar os olhos do meu alvo.

— Sua comanda, senhora — falou.

Peguei o pequeno papel, apenas para tirar a mulher do caminho. Quando voltei a cabeça para a frente, vi a porta que dava à cozinha se fechar às costas de Leon. Um vislumbre era tudo o que eu conseguira ter.

Marchei até o balcão, mas fui impedida de prosseguir quando outro funcionário levantou a palma no ar.

— O bufê é por ali — disse, apontando para a direção oposta.

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