Parte Dois: Serpente - XIII

Aquela carteira de identidade era… era minha! Eu me lembrava de ter tirado aquela fotografia, cerca de oito anos antes. Lembrava-me inclusive da camiseta preta que eu estivera usando no dia, que hoje já havia virado pano de chão, mas que na época era uma das minhas favoritas. Estava de cabelos presos, de rosto livre de maquiagem. Sempre achara que, naquela fotografia, meu nariz e minha boca pareciam maiores do que eram. Como alguém poderia tê-la?

O silêncio dentro do carro começou a se tornar muito assustador. Quem quer que fosse o dono do veículo tinha uma cópia de um documento pessoal meu, talvez até me conhecesse. Talvez…

Olhei outra vez para trás. Ninguém. Olhei para fora. Ninguém espreitava.

E se eu estivesse sendo perseguida? E se quem quer que estivesse por trás daquela bolsa e do anel tivesse algum interesse mórbido em mim? E se i

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