Capítulo 39 - Decisões que matam

Uma corrente elétrica trilhou minha espinha e proliferou-se por todos os meus membros, no momento em que os olhos dele se fecharam e meus lábios se moveram, dando passagem para a língua. O meu coração batia forte e atordoado dentro do peito. O ar tinha se tornado rarefeito, pesado demais para ultrapassar as minhas narinas.

Travis só poderia estar enlouquecendo!

Eu tinha perdido o juízo quando o vi se aproximar e não fiz nada além de deixá-lo continuar.

Afaste-se! — O meu consciente gritava, mas o meu corpo se recusava a obedecer a ordem expressa. Uma parte de mim, a sã. Essa que sabia que Travis não era uma boa pessoa, que sabia que ele era perigoso, desejava que eu saísse correndo imediatamente dali. Ela lutava contra a outra parte, a insensata e imprudente, a que desejava sedenta e desesperadamente por Travis.

Eu me odiava por isso e me deixar levar

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