Tank sentia o coração bater na garganta, não sabia o que encontraria, Endi disse que precisava estar preparado para o que enfrentaria, mas não disse o que seria.
Nenhuma resposta, bateu outras vezes até prestar atenção na campainha.
Tocou.
Uma senhora que deveria ter entre trinta e quarenta anos apareceu segurando um bebê no colo.
— Pois não?
A mulher falou em português e Tank não fazia a menor ideia do que ela estava dizendo. Coçou a cabeça, colocou a mão na nuca.
Ficou em silêncio tentando pensar no que fazer.
— Dá-llia
Tentou fragmentar o nome da namorada, mas a pronúncia saiu Délia, a senhora franziu a testa.
Já o bebê sorriu para Tank como se tivesse ouvido algo encantador. Esticou os bracinhos e pulou no colo da senhora.
— Oi, não falo a sua língua, mas a minha patroa é assim que nem o senhor. É ela que está procurando não é?
Tank outra vez não conseguiu entender nada do que a mulher falava.
Pegou o celular, ligou para o amigo, Nick havia nascido no Brasil, já tinham conversado