Tank acelerou, mas assim que chegou ao portão viu Luz, a menina estava sentada ali como se esperasse por algo e o rapaz sabia o que era.
Havia prometido um sorvete.
Parou a moto, olhou para ela, o envelope dentro da roupa, o coração acelerado como se gritasse para ele apenas partir.
Mas se lembrou de Endi.
— O verdadeiro teste é a vida.
Não podia continuar sendo irresponsável, agindo como se somente algumas pessoas importassem e todas as outras fossem descartáveis.
Havia cometido esse erro com Dállia e até com Nick, precisava parar.
— Luz
A menina se levantou sorrindo, o vestido curto e colado que por alguma razão ela acreditava que Tank gostaria e um perfume que o vento espalhou no ar assim que a menina se moveu.
— De moto?
Ela não tinha reparado no nome escrito na moto, nem na flor que estava do outro lado da carenagem, mas percebeu quando Tank balançou a cabeça negando e desceu da moto.
A calça já estava manchada de sangue, o esforço fez com que o curativo cedesse, mas o que doía n