Tank quase rosnou para Sombra e o senhor meio que se afastou com o cheiro de álcool, também gostava de tomar suas cervejas, mas aquilo mais parecia conversar com um tonel de destilado.
E enquanto os outros soldados usavam ferramentas e chaves para tirar os parafusos e soltar as barras de aço que seguravam as lonas. Tank agia como um animal enjaulado arrancava as barras de aço do chão usando apenas as mãos.
A dor era real, mas pelos cortes nas palmas das mãos, nem pelo hematoma que conseguiu quando puxou de mal jeito uma corda e o gancho que estava na ponta acertou o seu rosto, não era o corpo que doía.
O suor ardia nos olhos, a raiva pode ser um combustível poderoso.
E ele sentia ódio de cada homem e mulher daquele lugar, de todos, mas principalmente de si mesmo.
Na mente perturbada pelo álcool e pela dor, a imagem de Dállia sendo beijada por um homem bonito, bem-vestido, inteligente.
Tudo o que ele não era.
— Por isso me pediu para usar aquela camisa idiota, né, sua puta! Era