Ele amava olhar para ela naquela posição, o rosto ficava corado, provavelmente Júlia era a última mulher que ainda ficava vermelha enquanto fazia amor.

Afastou o quadril e entrou outra vez... devagar, fundo, fazendo o corpo dela estremecer. Júlia gemeu, a sensação que tinha com ele era como a de encontrar seu lugar no paraíso.

— Ethan...

— Sou eu esquisita, estou aqui, meu amor.

Sou eu... a frase simples que ele dizia todas às vezes que faziam amor, um jeito de afastar o fantasma do homem que a tocou antes dele, de expulsar os traumas que ele já tinha lavado em amor e cumplicidade, mas que a cada vez Ethan ainda se lembrava de dizer que estavam juntos, que era ele, que não a deixaria sozinha de novo.

Ele se moveu outra vez, forte, intenso, fundo...

As respirações e os gemidos se misturaram. As mãos dele apertaram a cintura da mulher, os quadris batiam contra os dela com força, mas sem brutalidade só com a firmeza de quem conhece o outro, de quem sabe exatamente onde e como tocar.

Júli