Esperas podem ser frustrantes, a sensação estranha de que a vida fica suspensa até que o esperado momento finalmente se apresente.
Longe dali, Hope esperava o momento do parto, cheia de cuidados que vinham de todas as partes, a médica também estava ansiosa, ela receberia em seus braços um presente que desde que recebeu o diagnóstico de MRKH, a síndrome com o nome tão longo que era quase impossível falar sem usar a sigla, também determinou o destino da ginecologista.
Descobriu ainda na infância que não possuía um útero viável para gerar vida, mas o pior ela descobriu quando tentou ter sua primeira relação sexual, a vagina também era reduzida, pequena demais para que ela pudesse se relacionar dessa forma, a menos, é claro que ela passasse por uma cirurgia.
O tempo passou e a médica escondeu sua condição de todos, se especializou em ginecologia na esperança de um dia conseguir encontrar soluções viáveis para aquela síndrome.
No entanto, a solução não veio da medicina e sim daquele casal