Tank passou a mão nos cabelos, a dor o fez fechar os punhos e apertar os olhos.
Deixou a irmã para trás, se esqueceu do lanche, o corpo implorava por algum descanso, mas o pensamento gritava por Dállia, queria falar com a menina, dizer que estava bem, procurou nos quartos, não encontrou as coisas de Russo.
Ficou confuso.
Continuou vasculhando e quando encontrou as roupas de Dállia ele gritou com o tom que misturava desespero e raiva.
AMARA!
A garota paralisou, estava limpando a bagunça que havia ficado no chão, mas largou tudo e correu para o andar superior. O coração acelerado, sem entender nada, ainda assim assustada. Tank quase nunca a chamava pelo nome.
Encontrou o irmão retirando tudo de dentro do guarda-roupas, uma montanha de vestidos e ele pálido como se tivesse visto um fantasma.
— TANK! O QUE ESTÁ FAZENDO?
Ele a encarou segurando um dos vestidos de Dállia, os soldados que organizaram tudo acabaram se confundindo, tiveram ordens de não recolher as coisas de Russo e da e