Joshuá viu o sogro se transformar na frente dele, quase como se aqueles filmes de lobisomem fossem reais e aquela frase fosse o início da lua cheia.
Os olhos de Dylan ficaram vermelhos, os músculos que já eram grandes pareceram ficar ainda maiores.
O rapaz deu um passo para trás, mas acabou caindo, teve um impulso quase infantil de chamar pela mãe, mas quando o chefe de treinamento o levantou do chão pelo pescoço ele encarou o sogro.
— O QUE VOCÊ DISSE?
— Que nenhum de nós estava lá. Você também não!
Dylan largou o genro como quem solta algo imprestável, o olhar carregado de ódio.
— EU CONFIEI EM VOCÊ. A HOPE SÓ SAÍA COM VOCÊ. NEM COM O INÚTIL DO IRMÃO DELA. PORQUE EU SEMPRE SOUBE QUE É ISSO QUE ELE É. UM INÚTIL!
— Você treinou ele
— Joshuá sai da minha frente ou vou acabar descontando a minha raiva em você.
A voz de Dylan saiu presa entre os dentes travados.
— Você ensinou o Ed a acertar o alvo, a bater forte, a não falhar, mas não o ensinou a cuidar. Ele não sabe o que é ser filho,