Passaram horas ali, os três. Tank encantado com as fotos e os exames e as mensagens que a namorada havia enviado durante todo aquele tempo e Dállia lendo cada um dos bilhetes que ele havia escrito.
Isso até que Lucélia apareceu outra vez.
— Vou dar o almoço dele, já está tarde, não sei como ainda não chorou.
Dállia tentou concordar, mas o namorado se incomodou.
— O que ela está falando? Não gosto dessa mulher, fica cercando o meu filho, mas quando precisava ela não cuidou dele.
— Almoço, ela só disse que ele precisa comer. E ela tem razão.
— Ele não toma leite? A Foquinha tomava leite, muito leite.
Tank se lembrava disso, era caro e não adiantava misturar água porque isso só fazia gastar mais com fraldas.
— Depois da comida de verdade ele.
O rapaz queria aprender, perguntou tudo e terminou levando Tanner para a cozinha, olhou para a cadeira que o garotinho usava para fazer as refeições.
— Por quê?
— É mais fácil, se estiver no colo ele bate a mão no prato, no sofá ele foge e suja tudo