Sabrina Becker.
Era bem cedinho, já havia acordado faz um tempo. Só estava e ainda estou com preguiça de levantar dessa cama macia.Às coisas que Aaron haviam me dito ontém não haviam saído da minha cabeça.Minha irmã não é uma traidora.Ela nunca trairia a própria família.O jeito que ele falou comigo...Eu nunca havia me importado com comentários sobre mim por ser diferente da minha irmã mas Aaron conseguiu me atingir de uma maneira devastadora.Doeu e muito.Tá! Sabrina fugiu. Foi por amor! Vão dizer que não fariam isso? Eu faria.Mas né...Tudo me faz lembrar que eu estou sozinha! somente Aaron e eu.Meu telefone vibra encima do travesseiro ao lado e estico o braço apalpando o próprio em busca do maldito celular que me tirou dos meus pensamentos.E NÃO PARA DE FAZER BARULHO!Finalmente o acho aparelho e observo a tela com os olhos semicerrados observando o número privado então atendo.-SEJA LÁ QUEM FOR...-Eu preciso falar com você, cunhadinha.-Aaron é filho único...- resmungo fechando os olhos.-Ok! Eu sou a irmã do Kléber que é marido, por assim dizer, da sua irmã.- Ela rir. -Então sim! Automaticamente sou sua cunhada ou não??Respiro fundo abrindo os olhos e expulso o ar dos meus pulmões fazendo bico encarando o teto forrado por gesso perfeitamente branco.-O que quer Elisa?-Já que tocou no assunto, eu preciso te ver com urgência, gatinha. Precisamos conversar.-Sobre?- levanto o tronco ainda segurando o celular próximo ao ouvido. -Eu não quero mais me envolver em problemas, distância.-Aaron.- Resmungo ao ouvir o nome do meu marido.Jogo meu corpo de volta na cama, o mundo gira em torno dele agora?-Não tô afim, Elisa.-Mais é importante, essa história ainda não acabou e preciso da sua ajuda.-Tá legal! Onde?-Irei passar o endereço por mensagem.Desligo o aparelho e finalmente levanto encarando o meu quarto com o cabelo totalmente bagunçado e alguns fios impedido minha visão e minha boca aparentemente inchada.-Isso dará muita merda.[...]Depois de um bom banho relaxante e um rabo de cavalo bem feito um gloss e um vestido florido bem soltinho caminho em passos leves pelo o extenso corredor com um tapete aveludado até o final dele.Eu não sei se é azar ou algo do tipo mais o meu quarto fica antes do quarto do Aaron.A merda da porta está aberta!Se meus passos estavam suaves agora pareço que ando nas nuvens.Continuo a caminhar na ponta dos pés tentando fazer o máximo de silêncio possível.Então, ouço um pigarreio.Droga!-Onde a senhorita pensa que vai?- A voz rouca e meio sonolenta quebra o silêncio me fazendo parar na mesma hora.Aperto os olhos com força enquanto mordo a lábio inferior pensando em uma bela desculpa, abro os olhos e encaro o final do corredor e logo me viro lentamente e sorrio para ele.-Bom dia, amor!- falo com sarcasmo dando o passa a frente. -Vim saber se...-Irei pergunta mais uma vez.- Ele fecha o livro que lia o deixando de lado. -Onde pensa que vai, Sabrina?-Sair ué!- dou de ombros me apoiando na parede. -Não posso?Aaron me avalia de cima a baixo com seu olhar questionador.Seu corpo está coberto por um lençol até a altura do quadril deixando seu peitoral bem definido amostra.Posso contar os gominhos daqui.6 gominhos no total.O desgraçado é bonito até quando acorda?Eu pareço um espantalho quando acordo.-Não.- Ele diz seco voltando a atenção para seu livro idiota.Ele vai me manter em cárcere de privado? Não é assim que a banda toca.-Escute Aaron.- Ele me olha severamente mas se acha que vou parar está muito enganado. -Eu vou sair por essa porta agora. Se você acha que vai me manter em cativeiro como nesses livros que existe por aí você está muito enganado.-Sabrina! Não ouse me desobedecer, estou sendo bem paciente e tolerante com você.- ele fala em seu tom calmo, mas pela a veia saltada em sua testa sei muito bem que não está.Olho para uma instante próxima a mim e ando até ela vendo uma chave aparentemente de um veículo.-Bela chave.- a pego jogando no ar. -É da sua Lamborghini?- o olho com divertimento.-Sabrina...- ele rosna em aviso tentando se levantar.Jogo a chave mais uma vez e aceno um tchau com minha outra mão livre.-Tchauzinho Aaron. Se comporte.- jogo um beijinho no ar vendo o mesmo ficar agitado na cama.Caminho em passos lentos em direção a porta ouvindo o seus xingamentos.-Desgraçada! SABRINA.- Aaron grita mas o ignoro totalmente.Desço as escadas vendo Mari enxugando as mãos em um pano de prato totalmente agitada e assustada.-Senhora? Aconteceu alguma coisa?- seu olhar de preocupação é nítido em sua face e apenas suspiro passando por ela.-Leve o café para Aaron, Mari.- se bem que acho ou melhor tenho certeza que ele perdeu o apetite.-Sim senhora.-Aliás.- Abro a porta devagar e a olho por cima dos ombros. -O mande tomar um calmante.Pisco para ela que me olha confusa e saiu batendo a porta.Caminho até a garagem observando a queridinha do Aaron.Deslizo o dedo indicador no capo enquanto caminho até o lugar do motorista.-Que gracinha.[...]Eu aposto que Aaron podia ouvir o rancor dessa gracinha a quilômetros e quilômetros de distância.Samos casados! O que é dele é nosso e o que é meu é meu.Saio do veículo fechando a porta com cuidado.Um veículo preto diminuí a velocidade quando passa por mim logo em seguida acelerando.Apenas ignoro e atravesso a rua pouca movimentada, entro em um estabelecimento ouvindo o sino acima da porta tocar.Não foi difícil encontra a mulher de fios castanhos sentada em uma das várias mesas vazias.O lugar estava vazio em julgar pelo horário, havia uma garçonete atendendo uma moça vestida socialmente e um homem bem ao fundo do estabelecimento lendo jornal .-Oi Elisa.- Me sento em sua frente e ela finalmente nota minha presença. -Quanto tempo, alias obrigado por se livrar da Karla.Ela sorrir pondo a xícara de porcelana encima da mesa simples de madeira.-Então, na verdade faz duas semana. Você quer alguma coisa ou podemos começar?- Ela entrelaça os dedos sobre a mesa enquanto me encara.-Vamos começar.