Eu não sabia se devia ir.
Mesmo com todas as palavras de Sebastião.
Encarando Sebastião enquanto esperava minha resposta, eu pausei por um momento e disse: — Vou perguntar a George.
O brilho nos olhos dele se apagou um pouco, mas ele ainda assentiu e se levantou, caminhando em direção a outro lugar.
Não foi que eu não confiasse em Sebastião, mas minha confiança em George era absoluta. Por isso, eu só precisava da resposta dele.
— Alô. — George atendeu a ligação, com uma voz profunda e agradável, tão encantadora que fez meu coração bater mais forte.
— Algo aconteceu? — George perguntou novamente, ao perceber que eu estava em silêncio.
Eu fiz um esforço para controlar a respiração e respondi. — George, há duas pessoas vigiando o hotel onde estou hospedada. Foram você quem mandou?
— Na mesa 3A da cafeteria? — A pergunta dele me fez olhar em direção àquela mesa, exatamente onde ele mencionou.
Parecia que, mesmo estando tão longe, ele sabia de tudo o que acontecia por aqui.
Sem precisar men