No salão de bilhar, Sebastião deu uma tacada, mas não acertou nenhuma bola.
Pedro, que estava ao lado, balançou a cabeça, enquanto limpava o taco de sinuca.
— A Carolina ainda não respondeu sua mensagem? Nem tentou entrar em contato?
Sebastião permaneceu em silêncio. Pedro mirou a bola mais difícil na mesa e, com um estalo preciso, ela entrou na caçapa.
— Estranho... Ela não costuma ser assim. Mesmo quando você fala aquelas coisas, ela não liga muito, nunca fez caso. O que será que deu nela agora? — Pedro estava intrigado.
Sebastião se lembrou de quando Carolina foi ao salão jogar bilhar.
— O que ela te perguntou aquele dia? — Ele questionou.
Pedro encaçapou mais uma bola e, com um gesto despreocupado, sentou-se sobre a mesa de bilhar.
— Já te falei, mano. Ela me perguntou sobre você, a Lídia e o Fernando, se aconteceu algo na época da escola. Eu disse que não, que estava tudo normal. Então, essa saída dela não tem nada a ver comigo. — Pedro se livrou da culpa rapidamente.
— Eu não te