Estendendo a mão para pegar o garfo, Carolina ficou tensa por um tempo, sem emitir nenhum som.
Depois de respirar fundo, finalmente disse:
— Não… não está bom.
José se levantou e trouxe um garfo limpo para ela.
— Não precisa pensar tanto.
Carolina havia dito que não estava bom, mas não que não fosse possível.
— Sr. José, não entre em conflito com o Marcos. Ele é o presidente da K Empresa, e o Grupo Santos tem parcerias muito grandes e lucrativas com eles. As duas empresas são interdependentes, o sucesso de uma reflete na outra, assim como os prejuízos. — Carolina sabia que José entendia isso melhor do que ela.
Mesmo assim, sentiu necessidade de falar.
José permaneceu em silêncio. Ele sabia pesar os prós e contras.
Os interesses da empresa, claro, estavam acima de tudo. Além disso, sua própria situação atual não era das melhores.
Mas, no fim, a escolha dependia do que era mais importante.
José nunca tinha se considerado uma pessoa emocional.
No passado, todos ao seu redor o descreviam c