Esther olhava para ele, surpresa. Não esperava que Marcelo tivesse esse tipo de pensamento, mas, para a sua surpresa, ele parecia compartilhar da mesma visão que ela.
— Você não vai dar moleza nenhuma pro nosso filho, hein? — Brincou Esther, com um sorriso curioso.
Marcelo abraçou ela pela cintura, com um leve sorriso no canto dos lábios.
— Claro que não. Nosso filho vai crescer e um dia casar, mas se tiver um monte de defeitos e não souber valorizar as pessoas, que mulher vai querer casar com ele? E mesmo que case, essa pobre coitada não vai acabar sofrendo?
Esther sentiu um impulso de contestar aquela lógica.
As outras pessoas no quarto tiveram o bom senso, vendo que eles estavam conversando e falando sobre o futuro, deram espaço a eles. Elas se olharam e saíram em silêncio, fechando a porta atrás de si.
Esther, com um sorriso maroto, apontou para o peito dele e disse, um pouco ressentida:
— Que bonito ver você falando assim, cheio de consciência. Mas e quando foi casar comigo, onde