— E aquelas mulheres mortas? Qual é a sua explicação pra isso? — Gustavo perguntou, o olhar frio como gelo.
Diego, pego de surpresa, engoliu um gole de bebida antes de responder, tentando disfarçar o desconforto.
— Como eu vou saber? Não acha que está me acusando injustamente?
— O Faraó ainda não deu ordem para agir. Até lá, ninguém tem autorização para fazer nada fora do controle. Ou você esqueceu o que acontece com quem não respeita as regras dele? — Gustavo falou, com o tom de voz ainda mais gélido.
— Mas o Faraó nem está no país. — Diego retrucou, com uma risada forçada, deixando no ar uma provocação que Gustavo logo percebeu.
— Então você está admitindo que foi você? — Gustavo estreitou os olhos, mirando Diego.
Diego soltou uma risada cheia de malícia.
— Claro que não. Não tem prova alguma que possa me incriminar. Além disso, Gustavo, nós já trabalhamos juntos por anos, somos iguais nessa história, não é? Olha só, cheguei a preparar um banquete para te receber e dividir meu terri