— Eu falei errado? Só estou dizendo a verdade. — Respondeu Esther, se voltando para Sofia. — Um simples corte não faz diferença para ele, é só um arranhão.
Sofia insistiu, com um tom dramático:
— Mas eu me preocupo! Mesmo um arranhão dói em quem a gente ama.
Ela abriu o kit de primeiros socorros, determinada a cuidar da ferida de Marcelo. No entanto, ele puxou a mão com frieza e respondeu:
— Não precisa. O corte é pequeno, em dois dias estará cicatrizado.
— Nada disso! — Sofia rebateu, teimosa. — Eu insisto em tratar o ferimento, quem sabe não infecciona? Confie em mim!
— Pois é, deixa ela cuidar do ferimento, Marcelo. Ela se importa e assim vai conseguir dormir tranquila. — Disse Esther com uma ponta de ironia e um sorriso contido.
Marcelo encarou ela com uma expressão cada vez mais pesada. A situação parecia desconfortável para todos. Esther, sentindo que já tinha observado o bastante, decidiu que não valia a pena prolongar o momento e se afastou.
Eduarda era conhecida por seu gosto