— Onde está o antídoto? — Luiz insistiu, a expressão tensa, os olhos fixos em Geraldo.
Geraldo hesitou, mas no fim resolveu dar uma pista.
— Já ouviu falar no Neol?
Luiz ficou visivelmente abalado.
— O Neol? Não é um grupo terrorista? Achei que tinham sido eliminados anos atrás. Como....
— Eles não foram aniquilados. — Respondeu Geraldo, com o olhar sombrio. — Eu mesmo faço parte deles.
As palavras de Geraldo ecoaram na mente de Luiz, lhe trazendo de volta memórias perturbadoras, incluindo o incidente do sequestro de Esther. Ele respirou fundo e se voltou para Geraldo, a voz carregada de preocupação.
— Esther foi... Está sendo alvo desse grupo?
Geraldo abaixou o olhar, ponderando.
— Não exatamente.
Mas Luiz sentiu que havia algo mais e, com um arrepio, uma ideia terrível começou a se formar.
— Marcelo... A ligação com Sofia... Será que ele...
O medo permeava a voz de Luiz enquanto tentava juntar as peças.
— Ela pode nem saber onde está o antídoto. — Comentou Geraldo, baixinho. — Mas e