O sorriso que antes brincava nos lábios de Marcelo desapareceu em um instante.
O som seco ecoou pelo escritório quando Poliana caiu pesadamente no chão. A queda foi brusca e dolorosa, e a dor se refletia em sua expressão contorcida. Ela se levantou com dificuldade, a vergonha evidente em seus olhos, que agora brilhavam com lágrimas prestes a escorrer. Era um misto de dor física e humilhação.
Mesmo assim, Poliana se apressou em se desculpar, a voz saiu trêmula:
— Desculpe, Sr. Marcelo, acho que torci o tornozelo. Eu... eu sou uma idiota!
— Isso mesmo, você é uma idiota! — Disse Marcelo, sem a menor piedade, suas palavras afiadas como navalhas. — Você realmente acha que esses truques baratos vão me enganar?
O choque transpareceu no rosto de Poliana, mas ela tentou se manter firme, negando com a cabeça:
— Sr. Marcelo, o senhor está me entendendo mal. Eu realmente não quis causar nenhum problema. Foi um acidente. Veja, o salto do meu sapato quebrou.
Poliana falava com um tom arrastado, qua