Vitor colocou a xícara de café sobre a mesa e, em um tom baixo e contido, disse:
— Falar tudo isso não vai adiantar. Ele disse que sabe o que está fazendo, então deixe que ele resolva.
Joana, ao ouvir essas palavras, ficou ainda mais irritada.
— Como você pode ser tão despreocupado? Deixar ele resolver sozinho? E se, no final das contas, o divórcio não acontecer?
Vitor levantou os olhos para encará-la, sua expressão permanecendo fria enquanto respondia:
— Se não conseguir, o problema será dele. Por que você se preocupa tanto?
— Ele é meu filho, como não me preocupar? — Joana enfatizou, sua voz cheia de tensão.
Observando o estado em que ela se encontrava, um lampejo de desprezo cruzou os olhos de Vitor, mas ele ficou em silêncio.
Joana, percebendo a indiferença dele, ficou ainda mais agitada e acrescentou:
— Você considera ele mesmo seu filho? Durante todos esses anos, você nunca se importou com ele. Na verdade, tanto faz se você está presente ou não nesta casa!
— Ele não tem levado u