Esther e Marcelo seguiram viagem de volta a Iurani.
Para facilitar o trajeto, eles alugaram um carro e se acomodaram no banco de trás. Durante todo o percurso, Esther manteve os olhos fixos em Marcelo, observando atentamente cada detalhe de seu estado.
Por sorte, Marcelo ainda estava relativamente estável. Apesar de seu rosto continuar pálido, os sinais de piora ainda não eram evidentes a ponto de ele perder as forças.
Entretanto, quando estavam pela metade do caminho, o carro foi forçado a parar repentinamente.
A primeira reação de Marcelo foi culpar Mateus.
Ele se moveu rápido, agindo como um escudo, colocando Esther atrás de si. Com a voz baixa e firme, ele deu instruções claras:
— Eu vou descer para ver o que está acontecendo. Se algo parecer estranho, peça ao motorista para seguir em frente imediatamente. Não olhe para trás, Esther. Não importa o que aconteça, vá para Iurani.
Marcelo sabia que, se Mateus estivesse realmente disposto a ignorar a pressão internacional e forçá-lo a