— Obrigada, Sr. Henrique. O fato de o senhor acreditar em mim já é um grande alívio. — Após Natacha terminar de falar, o Sr. Henrique deixou o escritório.
Pouco tempo depois, o telefone de Natacha tocou; era Joaquim, ansioso e preocupado.
— Natacha, você está bem? Acabei de sair de uma reunião e vi as notícias na internet. Não se preocupe, vou resolver essa confusão o mais rápido possível. E sobre a minha mãe, vou falar com ela assim que chegar.
— Quando voltar, passe aqui para me buscar. — O tom de Natacha carregava uma pitada de ressentimento e cansaço. — O hospital pediu que eu adiantasse minha licença maternidade. Ou, falando de forma direta, me suspenderam temporariamente.
Joaquim ficou em silêncio por alguns segundos antes de responder com a voz baixa:
— Natacha, me desculpe.
— Eu não culpo você. Sua mãe é sua mãe, e você é você. Nunca vou confundir vocês dois. — Terminando a frase, Natacha desligou o telefone, sem esconder o cansaço em sua voz.
Meia hora depois, Joaquim chegou a