Natacha finalmente entendeu que, na verdade, era por causa de Joaquim que o diretor e os outros não se atreviam a interferir com Domingos. A presença de Domingos era uma grande provocação e humilhação para Joaquim, o que provavelmente o deixou furioso na época.
Por isso, o tom de Natacha suavizou, já não era tão raivoso como antes, e ela disse:
— Diretor, vou levar Domingos comigo hoje.
— Claro, o Sr. Joaquim já nos explicou. — O diretor prontamente concordou, sorrindo. — Na verdade, para ser sincero, não sabemos muito bem o que fazer com essa criança aqui. Ouvi dizer que ele tem uma doença cardíaca congênita, e ficamos com medo de que ele morresse aqui!
— Não se preocupe, ele está aos meus cuidados agora. — Depois de dizer isso, Natacha voltou para o quarto.
Domingos estava sentado em silêncio à beira de sua cama, com a cabeça baixa, parecendo uma folha murcha prestes a cair do caule.
Natacha se aproximou e falou gentilmente:
— Domingos, tia vai te levar para casa, tá bom?
Domingos ap