Natacha voltou a si de repente, balançando a cabeça com força para afastar os pensamentos. No entanto, seus olhos já estavam vermelhos de tanto segurar as lágrimas. Se sentia perdida e vulnerável, como se o peso do mundo estivesse sobre seus ombros.
Gabriel pegou um copo de água e entregou a ela, dizendo com um tom suave:
- Beba um pouco para se acalmar. Depois me conta tudo direitinho, tá?
Natacha segurou o copo, olhando para ele com incerteza.
- Você... Você vai acreditar em mim? - Seus olhos refletiam uma mistura de medo e esperança, como se estivessem buscando desesperadamente uma tábua de salvação em meio a um mar tempestuoso.
Gabriel respondeu com paciência:
- Se você não me contar exatamente o que aconteceu, como vou acreditar e te ajudar?
Finalmente, Natacha decidiu não esconder mais e começou a falar baixinho:
- Toda vez que faço plantão com a Sra. Laura, fico muito ansiosa. Ela sempre me manda resolver tudo sozinha e não me deixa chamar ela. Mas eu sou uma novata, como v