Laura olhou para Natacha com raiva, quase gritando.
- O que você falou para o Dr. Gabriel agora? - Seus olhos faiscavam de indignação, e suas mãos tremiam levemente.
Natacha encontrou o olhar dela sem medo e respondeu com determinação inabalável:
- Eu só disse a verdade. Sra. Laura, os fatos não podem ser mudados. Naquela noite, você sabe muito bem por que não foi ver aquele paciente. Você ainda é minha professora, mas você não vai assumir a responsabilidade pelos seus próprios erros?
- Cala a sua boca! - Laura estava tremendo de raiva, seus dentes rangendo. A ira tomava conta de cada palavra que saía de sua boca. - Foi você que não me avisou. Se eu soubesse que o paciente estava com dor no peito, teria feito um eletrocardiograma e uma dosagem de enzimas cardíacas imediatamente. Natacha, você acha que alguém vai acreditar em você? Você acha que eu cometeria um erro tão básico?
Natacha estava igualmente furiosa, sentindo o fogo queimar dentro de si. Ela disse friamente:
- Sra. Laura,