Justo nesse momento, uma mão quente segurou os dedos ligeiramente frios de Lorena com firmeza.
O coração de Lorena deu um pequeno salto e suas bochechas ficaram levemente coradas.
Ela olhou para o homem ao seu lado.
Os olhos de Ademir estavam focados na estrada à sua frente, mas as palavras eram direcionadas a Lorena:
— Não tenha medo, tudo vai ficar bem, eu estou aqui.
A voz de Ademir não era alta, mas foi o suficiente para que o coração ansioso de Lorena finalmente encontrasse um pouco de segurança.
De repente, algo passou pela mente de Lorena.
Ela se virou para Ademir e disse:
— Dr. Ademir, pare o carro.
Ademir se assustou um pouco, reduziu a velocidade e respondeu:
— Não há lugar para parar aqui. O que aconteceu? Por que quer parar?
Lorena se lembrou da vez em que Joaquim e Natacha a ajudaram a escapar, mas foram capturados por Duarte, e o terrível destino que enfrentaram depois disso.
Joaquim, que ainda era o cunhado de Duarte, tinha sido brutalmente agredido por ele.
E Ademir? O