Duarte balançou a cabeça, como se não quisesse acreditar nas palavras de Naiara.
Os lábios de Lorena se curvaram em um sorriso frio, e ela disse:
— Talvez você a veja como uma irmã, mas Naiara não te vê como um irmão. Ela me disse, com suas próprias palavras, que o antídoto foi algo que você fez questão de não me dar, preferindo usá-lo nela como um experimento. Então, Duarte, me diga, o que você está escondendo de mim? Por que você se recusa a me deixar lembrar do que aconteceu?
Talvez pela surpresa do momento, Duarte ficou um pouco atordoado.
Ele jamais imaginou que Lorena já soubesse sobre o antídoto.
Agora, diante dela, Duarte sequer ousava encarar os olhos de Lorena.
Era como se as palavras que ele segurava em suas mãos escorressem lentamente entre seus dedos.
Lorena sorriu amargamente e disse:
— Até agora, você ainda se recusa a ser sincero? O que há de tão grave que não pode me contar? Será que você pretende me manter presa em mentiras que você mesmo criou, me faz