Duarte prontamente respondeu:
— Isso, eu sou seu genro.
Lorena, de repente, se arrependeu um pouco de ter vindo ali tão tarde.
Ela olhou para a mãe, insatisfeita, e disse:
— Basta que a senhora se lembre de mim como sua filha!
— Isso não pode! — Sra. Lopes sorriu docemente. — Também preciso me lembrar do meu genro!
Dizendo isso, pegou a mão de Duarte e a de sua filha, sobrepondo-as uma sobre a outra. Então, com um olhar cheio de esperança, disse:
— Vocês precisam viver bem juntos. Vocês serão felizes.
As lágrimas de Lorena caíram de repente, uma tristeza avassaladora tomando conta de seu peito.
Ela já não sabia mais o que era felicidade.
Duarte olhou para a sogra com seriedade e prometeu:
— Mãe, eu vou cuidar bem da Lorena. Eu juro que vou fazê-la feliz.
Mas as lágrimas de Lorena só aumentaram, como se incontáveis mágoas estivessem transbordando de seu coração.
Sra. Lopes, preocupada, perguntou com carinho:
— Filha, o que foi? Por que está chorando? — Então,