— Abram a porta! Abram essa porta para mim! — Lorena batia desesperadamente contra a porta, a voz já rouca de tanto gritar. Infelizmente, não houve nenhuma resposta.
Foi então que Lorena percebeu o quão desprezível Duarte realmente era.
Toda a gentileza de Duarte para com ela sempre esteve condicionada à sua obediência. Agora que Lorena havia descoberto seu segredo, ele nem sequer se dava ao trabalho de fingir mais. Sua verdadeira face, vil e cruel, estava completamente exposta.
A governanta, ao vê-la chorando tanto, se aproximou para consolá-la:
— Srta. Lorena, você brigou com o Sr. Duarte? Se for algo sério, tentem conversar com calma, não fique assim. Que tal comer alguma coisa primeiro? Já passa das oito horas.
Lorena não queria que ninguém a visse naquele estado tão humilhante. Enxugou as lágrimas apressadamente e disse:
— Nicole, estou bem. Pode ir para casa.
Depois que Nicole saiu, Lorena espiou pelo olho mágico e viu Enrico e mais alguns capangas postados do lado