Afinal, o caso da intoxicação alimentar já estava concluído, sem nada mais significativo para escrever. Rosana estava apenas cumprindo a tarefa que foi dada a ela pela chefia.
Enquanto ela começava a guardar seus pertences, se preparando para partir, Dedé finalmente falou:
— Rosa, já está quase na hora do almoço. Vamos comer juntos? Depois do almoço, eu te acompanho de volta.
— Não precisa, Sr. Dedé. — Rosana, com medo de se envolver ainda mais com aquele homem e complicar ainda mais a situação, se apressou em responder. — A nossa chefe pediu para eu enviar o artigo antes de sair, então preciso voltar logo para escrever.
Dedé, porém, não se deu por vencido:
— Você pode escrever aqui mesmo, eu te empresto o computador. Afinal, mesmo que você vá embora, ainda vai precisar almoçar, não é?
Rosana suspirou, resignada:
— Tudo bem, então. Vamos logo almoçar. Podemos comer no refeitório da empresa mesmo.
— Eu não quero que você se sinta incomodada. — Dedé a olhou com suavidade.
Neste momento,