Ivone hesitou por um momento, dando um último olhar para Rosana, mas acabou saindo.
Diego, com a mão sobre o peito, se virou para Keila e disse, aflito:
— Rápido, me traga os remédios!
Rosana correu até seu pai e o ajudou a se apoiar, visivelmente preocupada.
— Pai, está tudo bem com você? Não se preocupe com aquela mulher maluca. Ela pode dizer o que quiser, mas eu não vou ouvir nada do que ela fala. Você também não deve dar atenção a ela.
Em poucos minutos, Keila trouxe os medicamentos e, rapidamente, os deu a Diego. Sua cor melhorou um pouco, e ele se recostou no sofá, com uma expressão de profunda tristeza.
— Rosa, filha, eu falhei com você. Eu te atrapalhei... — Diego suspirou, com pesar. — Sua mãe tinha razão. Se não fosse por mim, você não seria filha de um criminoso.
As lágrimas começaram a cair dos olhos de Rosana, e, com raiva, ela respondeu:
— Ela não é minha mãe!
Keila, observando a cena de longe, não podia esconder a tristeza em seu olhar, e uma sensação