No quarto.
Joaquim franziu a testa enquanto observava o machucado no queixo de Natacha. Sua voz transbordava de reprovação:
— Eu realmente não entendo, Natacha. Você acha que vale a pena? Para defender a Rosana, você se colocou nessa situação. E olha, ainda bem que a Joyce não acertou o lugar certo. Se ela tivesse arranhado seu rosto, como você ia sair para ver alguém depois disso?
Natacha se olhou no espelho e tocou suavemente o machucado, dizendo:
— Eu só levei um pequeno arranhão. Isso nem vai deixar cicatriz, pode ficar tranquila.
Joaquim, sério, respondeu:
— Natacha, escuta bem: você é minha, é mãe dos três filhos que temos. Não é a proteção exclusiva da Rosana! Se você quiser ajudar a Rosana, tudo bem, eu sempre apoio e vou te ajudar. Mas eu não vou permitir que você continue se colocando em risco, especialmente em situações como a de hoje! — Joaquim não se irritava assim há muito tempo, e agora ele estava falando com firmeza. — Se algo assim acontecer de novo, vou impedir que vo