Rosana voltou a si e, vendo Hana esfregando suas patas nos seus pés, a levantou nos braços. Forçou um sorriso amargo e disse:
— Foi ele quem me deu.
Natacha ficou sem palavras, imediatamente arrependida por ter tocado nesse assunto.
Ela ficou constrangida e falou:
— Já está tão tarde... Que tal a gente deixar a gatinha dormir agora?
Mas Rosana simplesmente segurou Hana com mais força, não queria soltar.
Os olhos de Rosana estavam cheios de lágrimas, seus olhos se perderam em pensamentos distantes, e ela continuou, falando para si mesma:
— O nome dela é Hana, e quem deu esse nome foi o Manuel. Manuel costumava odiar esses bichinhos, porque achava que eles eram sujos. Ah, você já brincou de pegar brinquedos naquelas máquinas de garra?
Natacha balançou a cabeça, completamente perdida, sem entender o motivo de Rosana trazer esses assuntos à tona.
Rosana enxugou ligeiramente as lágrimas e, com um sorriso triste, continuou:
— Naquela noite, o Manuel me deu muitos brinqued