Depois de tentar abrir a porta por um bom tempo sem sucesso, Manuel se viu obrigado a bater:
— Rosana, abra a porta para mim. — Sua voz estava fria, mas ainda carregava aquela magnetude única que só ele possuía. — Eu sei que você está aí dentro.
Rosana ficou parada do lado de dentro da porta, com raiva, e respondeu:
— Nunca mais venha aqui me procurar! Sr. Manuel, você tem sua própria casa. Este lugar não é para você, e esse lugar podre também não pode te abrigar!
Depois de ouvir essas palavras, Rosana viu que o silêncio se instalou à sua porta. Alguns minutos depois, ela espiou pela fechadura e viu que Manuel já tinha ido embora.
Ela soltou um suspiro aliviado, mas não sabia se sentia alívio ou uma tristeza profunda.
"Enfim, com o temperamento de Manuel, tão orgulhoso, ele certamente não vai tolerar que eu o trate assim", pensou.
Ela murmurou baixinho:
— Manuel, espero que nunca mais venha aqui.
Com isso, Rosana continuou a cozinhar a canja e foi para o banho. Quando terminou, a sopa