O calor do corpo de Manuel dissipou temporariamente a inquietação e o medo de Rosana.
Ao amanhecer, quando o céu apenas clareava, Rosana despertou subitamente de um pesadelo.
— Manuel, não! — O grito de Rosana acabou acordando Manuel, que dormia profundamente.
Com medo, Rosana pegou a mão esquerda de Manuel, onde ele estava machucado, e começou a examiná-la ansiosamente. Somente ao perceber que tudo não passara de um sonho, ela suspirou de alívio.
Vendo Rosana tão aflita, Manuel a puxou para junto de si e perguntou com doçura:
— O que foi? Sua testa está cheia de suor.
De cabeça baixa, Rosana murmurou em voz baixa:
— Eu sonhei que Pedro e os outros cortavam a sua mão…
Com uma expressão de resignação, Manuel respondeu:
— Você não pode desejar algo de bom pra mim, não? — Mas, ao vê-la tão preocupada, ele não pôde evitar um leve contentamento. Afagando os cabelos negros de Rosana, ele sorriu e continuou. — Então, você sonha comigo? Isso significa que você pensa tanto em mim durante o dia