A respiração quente de Henrique tocou o ombro dela, beijando suavemente sua pele delicada, e suas orelhas, ainda mais sensíveis, não resistiram ao ataque de Henrique. O corpo de Josiane estremeceu ligeiramente.

— Henrique, eu não quero... — A voz de Josiane estava rouca, quase inaudível.

Embora o corpo fosse honesto, no fundo ela ainda resistia.

Para ela, quando os corações estavam realmente conectados, fazer algo daquele jeito era o mais maravilhoso de tudo.

Mas entre ela e Henrique havia um abismo que não podia ser superado. Quando se tocavam, era como se estivessem tocando um ouriço: doía muito.

A respiração de Henrique estava quente, seus olhos penetrantes fixos nela.

— Josiane, você vai me deixar te olhar para sempre e nunca me satisfazer?

Josiane fechou os olhos, suas longas pestanas tremendo.

— Me dê um tempo.

Henrique, porém, deu uma risada fria, virou ela, fazendo ela deitar sob ele.

— Quanto tempo você quer, hein? Não se esqueça, somos casados. Como minha esposa, você tem a o