Josiane estremeceu e tentou se esquivar, mas a mão dele era como um torno de ferro, prendendo ela firmemente, sem dar espaço para que escapasse.
Henrique a beijou cada vez mais fundo, cada vez mais intenso, como se quisesse devorar ela por completo.
Josiane começou a sentir que não aguentava mais e, numa tentativa de reação, apertou a cintura dele com os dedos.
No entanto, só encontrou músculos duros como pedra.
Henrique finalmente a largou e soltou uma risada baixa.
— Já não aguenta mais?
O polegar dele roçou nos lábios dela, e seus olhos afilados brilharam com um tom profundo e indecifrável.
Josiane respirou fundo, tentando recuperar o fôlego.
— Estou com fome, quero comer algo.
— Tudo bem. — Henrique riu de leve e, em seguida, disse. — Me espera um pouco.
Ele subiu direto para o andar de cima e só voltou cerca de dez minutos depois, já vestido com uma roupa confortável em tom claro. Sua aparência havia perdido um pouco da austeridade e frieza de antes, ganhando um ar mais descontraí