O sorriso de Viviane surgiu instantaneamente em seu rosto.
— Obrigada, desde que você não o maltrate, está tudo bem. Quando ele voltar, eu conversarei com ele.
— Ok. — Henrique respondeu friamente, prestes a dizer algo mais, quando o som da porta do carro sendo fechada cortou o silêncio.
— Não pode! — Josiane se aproximou rapidamente, seus olhos claros refletindo uma emoção agitada enquanto olhava para Henrique. — Você não pode deixar André ir embora!
As sobrancelhas de Henrique se franziram.
— Você está me dando ordens?
Os dedos de Josiane se contraíram involuntariamente, uma dor súbita a atingiu, e ao olhar para o rosto impassível e severo dele, ela sentiu uma estranheza profunda.
Foi Viviane quem falou nesse momento:
— Srta. Josiane, meu primo cometeu um erro momentâneo, mas já se arrependeu. Se você acha que ainda não é o suficiente, posso pedir desculpas em nome dele.
Dito isso, ela se curvou para Josiane, se colocando na posição mais baixa possível.
— Srta. Josiane, me desculpe!