Josiane segurou diretamente o pulso da Sra. Gonçalves. Seus olhos amendoados, antes claros, adquiriram um tom frio.
— Eu já disse, não fui eu!
A Sra. Gonçalves arrancou a mão com força.
— Ele só tem 7 anos! Ele pode mentir? Você, uma simples empregada, além de não ter educação, ainda tem um coração cruel! Como pode fazer algo assim com uma criança?
O menino chorava de forma desesperadora, aos soluços, era de cortar o coração.
Qualquer um que visse aquela cena acreditaria que Josiane havia machucado o menino.
Os olhares ao redor se tornaram cheios de desprezo e desdém para Josiane.
Em um instante, ela se tornou o alvo de todos.
— O que está acontecendo aqui?
Foi então que Lúcia apareceu, olhando para todos com uma expressão de dúvida.
A Sra. Gonçalves apontou para Josiane e começou a falar:
— Ela é empregada da sua casa, não é? Quando cheguei, pedi para ela pegar minha bolsa, mas ela me ignorou. E agora, acabou de bater no meu neto! Olhe como ele está chorando! Essa mulher é cruel, não