Henrique se sentou na cadeira com uma expressão nobre e indiferente.
— Coma primeiro. — Disse ele.
Josiane caminhou até ele e, sem hesitar, arrancou o garfo de sua mão, o batendo na mesa com um som seco de estrondo.
— Henrique, como você conseguiu entrar aqui?
Henrique manteve seu olhar calmo e ergueu os olhos para ela. Ao ver o jeito irritado dela, ele sentiu uma inexplicável satisfação.
— Você acha que, só porque trocou a senha da fechadura, eu não conseguiria entrar? Se eu quiser, posso entrar a qualquer momento.
Ele a encarou com um olhar penetrante, sua voz baixa e rouca.
Por algum motivo, Josiane teve a sensação de que ele estava se referindo a algo completamente diferente.
Ao lembrar dos acontecimentos da noite anterior, ela ficou ainda mais irritada!
— Você vai comer? Não vai comer nada! Tudo isso é meu!
Dizendo isso, ela puxou o prato e os garfos que estavam na frente dele e os afastou. Em seguida, se sentou no canto mais distante da mesa e começou a comer sozinha, ignorando