Julieta olhava atônita para o homem à sua frente:
- Como você veio parar aqui?
Francisco franziu a testa para ela e, após um momento, estendeu a mão para tocar sua testa:
- Você ainda está com febre, troque de roupa e venha comigo ao hospital.
Julieta sentia um emaranhado de emoções em seu peito que nem ela mesma conseguia explicar.
Ela desviou o olhar dele e sorriu levemente:
- Está tudo bem, vou tomar mais um pouco de remédio e ficarei bem.
Mas Francisco segurava seu pulso firmemente:
- Julieta, você não pode ser um pouco obediente? Vai trocar de roupa, ou você quer que eu te ajude a trocar?
Julieta se soltou de sua mão, contendo a acidez na ponta do nariz, e perguntou:
- Francisco, por que você veio?
Ela não entendia o que estava acontecendo com ela.
Talvez fosse a fragilidade de estar doente e sozinha fora de casa. Ao ver esse homem aparecer à porta, seus olhos inexplicavelmente começaram a aquecer.
Ela realmente não entendia, com o relacionamento entre eles nesse estado, por que