Assim que Gloria deixa o escritório, Ângelo procura Augusto. Encontra-o com a cabeça descansando nas mãos, visivelmente derrotado. Esse gesto quase o perturba, a ponto de esquecer o que o irmão lhe tinha feito.
— Augusto!
Ele ergue a cabeça, esperando um instante até que Ângelo entre em foco.
— O que deseja, Ângelo. Não é uma boa hora.
— Então você finalmente aceitou meu conselho e vendeu os grãos. Por acaso não pensou em me contar?
— Seu conselho foi para que eu vendesse a fazenda. Eu lhe disse que não faria isso e não fiz.
— Fiquei sabendo pelo Coronel Medeiros.
— E posso saber quando foi que o viu? — Perguntou, deixando Ângelo embaraçado.
— Eu o encontrei na cidade. Conversamos.
— Entendo.
— O que não entendo é p