Não nego que senti um tiquinho de ciúme, ao abordá-la:
— Você está realmente falando dele ou de outra pessoa? Tive a impressão que...
— Estou falando dele. — Interrompeu-me, ácida.
— Está bem. Posso continuar? — Perguntei, com medo de incitá-la ainda mais e obter uma resposta que ferisse meu coração.
— Pode, mas se continuar nessa linha acho que vou odiar esse cara. Filhinho de mamãe, pomposo.
— Ele está apenas tentando salvar os negócios da família, Marina.
— Sei não, Alberto. Acho que tem gato nessa tuba. Meus instintos não falham. Já te disse.
— Nunca falharam, Marina? Nem mesmo quando você se encontrava apaixonada por aquele seu namorado ator?
— Nem mesmo. — respondeu-me com os olhos cintilando — Talvez tenha demorado um pou