Era tarde da noite, Rosa e Nat haviam passado o domingo juntas, conversando e rindo até a barriga doer. Nat se organizava para ir embora mas o som de um carro parando do lado de fora chamou a atenção das duas, e ela foi até a janela e espiou.
— Rosa… — ela começou, tentando conter a risada. — Você não vai acreditar em quem acabou de chegar.
Rosa, que estava lavando a louça na pia, olhou por cima do ombro, já com uma sensação de antecipação. — Não me diz que é o Ricardo… de novo.
— Sim, senhorita! — Nat se virou com um sorriso travesso. — E ele não está sozinho.
— Não? — Rosa franziu o cenho e correu até a janela. Para sua surpresa, Ricardo estava saindo do carro acompanhado por seu motorista.
— O que ele está fazendo aqui? — Rosa perguntou, com o coração acelerado.
— Talvez ele tenha esquecido alguma coisa. Ou… — Nat fez uma pausa dramática. — Ele simplesmente não consegue ficar longe de você!
Rosa revirou os olhos, mas o calor subindo por seu rosto entregava que ela estava nervosa.
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