Quando finalmente saíram do banheiro, Rosa estava sem fôlego e ainda tentando processar o que havia acabado de acontecer. Ricardo, por outro lado, parecia tão calmo quanto sempre, embora houvesse um brilho diferente em seus olhos.
— Espero que sua toalha seja maior que seu banheiro — ele comentou, secando o cabelo com uma toalha que encontrou pendurada.
Rosa riu, nervosa. — Você realmente sabe como arruinar um momento.
Ele deu de ombros. — Não sou fã de clichês.
Ela o olhou, ainda sem saber se queria matá-lo ou beijá-lo novamente. Uma coisa era certa: Ricardo Trajano era uma tempestade, e Rosa estava bem no olho dela.
Enquanto a chuva continuava implacável, Ricardo olhou pela janela, os braços cruzados e uma expressão indecifrável no rosto. Rosa, ainda tentando recuperar o fôlego e lidar com a tempestade, tanto a de fora quanto a de emoções dentro de si, secava os cabelos com uma toalha.
— Parece que a chuva não vai passar tão cedo — ele comentou, como se falasse para si mesmo.
— Sim,