10. Promessa Selada
Quinze segundos. Foi o tempo exato que Matteo encarou Lorenzo antes de se levantar abruptamente da cadeira e lançar seu copo contra a parede. O vidro estilhaçou com um estrondo seco, espalhando cacos pelo chão.
— Maledetto, miserabile, traditore, figlio di puttana! — Os xingamentos saíram cuspidos como veneno de seus lábios, carregados de um ódio palpável. O nome de Pavel Vasilievsky era o bastante para incendiar algo incontrolável em seu peito.
Agora, Matteo tinha um motivo a mais para querer a queda da Bratva, não era apenas uma questão de poder ou vingança, mas de proteger sua família e destruir o desgraçado que ousou traí-los.
Ele passou a mão pelos cabelos, tentando conter a fúria que borbulhava em suas veias. Inútil.
— Lorenzo, chame meu pai. Agora. — Sua voz era uma ordem afiada como lâmina.
O consigliere não hesitou. Saiu da sala às pressas, deixando um rastro de tensão no ar. Matteo continuava de pé, o peito subindo e descendo em um ritmo descompassado.
Do meu lado, And