Christopher
— E o que é agora? — perguntei, minha voz fria, mas firme.
— O governador — Daniel respondeu, a voz baixa, como se estivesse esperando que eu explodisse. — Eles querem que a gente o sequestre. Isso faz parte do acordo. O Falcão está pressionando, e é isso que ele quer. Se conseguirmos, Emily volta.
Fechei os olhos por um momento, tentando absorver a loucura do que estava sendo exigido. Sequestrar o governador? Isso não era apenas um trabalho sujo. Era uma manobra política com implicações enormes. Bento estava querendo muito mais do que um diamante. Ele queria mostrar poder, e nós éramos suas peças no tabuleiro.
Abri os olhos e encarei Daniel, a raiva ainda queimando em meu peito.
— Escuta bem, Daniel. — Minha voz saiu mais baixa, mas cada palavra estava carregada de ameaça. — Esse vai ser o último trabalho. Depois disso, eu estou fora.
Ele me olhou, surpreso, mas não disse nada. Continuou escutando, talvez finalmente percebendo que havia ido longe demais.
— Você sa