CENAS EXPLÍCITAS DE TORTURA.
Dominic Castellano.
O cheiro metálico de sangue impregnava o ar, uma sinfonia silenciosa que preenchia cada canto da câmara de tortura. Passei os dedos pelas luvas manchadas de vermelho enquanto admirava o corpo inerte da puta da Helena ao meu lado. Sua cabeça, esmagada contra o chão, era uma obra-prima brutal que esculpi com as próprias mãos. Um sorriso satisfeito surgiu nos meus lábios. Cada gota de sangue derramada era o pagamento pelo sofrimento do meu Sojung.
Agora era a vez do próximo.
Girei lentamente nos calcanhares, caminhando até Douglas. O suor escorria por sua testa, o rosto lívido, as correntes se agitavam conforme ele se debatia inutilmente. Seus olhos, arregalados de puro terror, imploravam por uma misericórdia que jamais viria.
— P-Por favor… não me mate! — A voz embargada mal saía de seus lábios trêmulos. — Não foi só culpa minha! Foi ela! Ela que me seduziu! Eu era jovem! Não sabia o que estava fazendo! — As palavras saíam apressadas, um